amigos, sem eles você não é ninguém

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
Crônica de Paulo Sant'Ana

20 anos do Telescópio Hubble.

Edwin Hubble (1889 – 1953) foi um astrônomo e astrofísico estadunidense, que ficou famoso pela descoberta de que as nebulosas (até então chamadas), eram na verdade galáxias fora da Via Láctea e que afastam-se umas das outras em velocidade proporcional à distância que as separa.
Com sua descoberta da expansão do universo, Edwin Hubble foi homenageado, tendo o seu nome no maior telescópio que orbita a Terra, o Telescópio Espacial Hubble.
O telescópio Hubble, foi projetado nos anos 40 pelo astrônomo Lyman Spitzer, que apresentou duas vantagem para ter um telescópio extraterrestre, sendo elas a resolução óptica, pois não haveria difração causada pela atmosfera terrestre e a possibilidade de observar a luz ultravioleta e infravermelha. Sua montagem teve início na década de 70 e durou até meados da década de 80.
Seu lançamento foi feito no dia 24 de abril de 1990, sendo esse ano o seu 20º aniversário, durante esses 20 anos em operação, o telescópio Hubble observou mais de 30 mil objetos, tendo arquivado mais de meio milhão de fotografias entre elas de nebulosas, estrelas, e Planetas do Sistema Solar e extra-solar.
Mesmo tendo contribuído de uma forma extraordinária para a astronomia o telescópio Hubble será aposentado no ano de 2013 e substituído pelo Telescópio Espacial James Webb, que terá a função principal de examinar a radiação infravermelha liberada pela explosão do Big Bang.

VAMO VAMO MEU INTER

Opa,
essa é a primeira postagem do meu blog, como deu para perceber.
Hoje diante de um beira-rio lotado o inter acabou perdendo o gre-nal número 380. Como se sabe gre-nal é gre-nal, é o clássico mais disputado, técnico e tradicional do Brasil, com certeza o melhor clássico. Mas não podemos nos deixar levar por uma simples derrota, pois os números estão ao favor do Inter, 143 vitórias contra 120 do grêmio. É, a vida é feita de resultados.
Mas vamos lá, semana que vem é no Olímpico.
Cuidado, o grêmio, nós vamos derrubar o chiqueiro! =D